Fundo Abel Gomes Pólvora
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/CMS/FAGP
Tipo de título
Atribuído
Título
Fundo Abel Gomes Pólvora
Datas de produção
1916
a
2009
Suporte
Papel
Entidade detentora
Câmara Municipal de Sesimbra
História administrativa/biográfica/familiar
O Eng.º Abel Gomes Pólvora nasceu a 29 de agosto de 1884, em Santana e teve grande importância para a vila de Sesimbra pelas suas ações na presidência da Câmara Municipal, na Misericórdia e na Corporação de Bombeiros. Foi Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra entre 1921 e 1926. Fundou o Corpo de Bombeiros Voluntários de Sesimbra, em 1927 sendo o 1º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra. Eleito provedor da Misericórdia de Sesimbra em 1917/1920, introduziu importantes melhoramentos nas instalações do hospital e em 1920 é-lhe prestada homenagem pública (Diário do Governo, II Série, 15 de Janeiro de 1920, p. 219). Em 25 de julho de 1926 fundou o jornal O Cezimbrense, do qual foi diretor e proprietário.Foi ainda um importante publicista. Assim, veio a participar no IV Congresso Nacional de Bombeiros, que teve lugar em Tomar no ano de 1934 e onde apresentou uma comunicação sobre a “Organização de Postos contra Incêndios Rurais. No VI Congresso Nacional de Bombeiros, em Portalegre, 1938, apresentou a tese “As Corporações de Bombeiros e os Serviços de Socorro a Náufragos. Publicou ainda uma série de obras: “O eucalipto” (1914), “Laranjeiras e limoeiros” (1915), “A cultura da batata” (1917), “A identificação dos Animais” (1938), “O Eucalypto e a sua acção medicinal” (1935) e “Campos em chamas” (1938) . Teve ainda a oportunidade de colaborar em publicações como o Diário de Notícias, Diário de Lisboa, Zoófilo, no Boletim da Liga dos Bombeiros Portugueses (onde foi diretor do boletim).Devido a todo o seu trabalho foi agraciado com várias medalhas: a medalha de ouro da Académie du Dévoument National de Paris, a medalha de ouro da Associação protectora dos animais, a medalha de prata dos Socorros a Náufragos e várias medalhas da Cruz vermelha, entre outras. Faleceu em Lisboa a 14 de fevereiro de 1966.
História custodial e arquivística
O espólio documental está acondicionado em 1 caixa desacidificada, com a mais variada documentação, 24 fotografias, 1 negativo de vidro, 5 galhardetes, publicações periódicas, 1 livro, apontamentos, braçadeira com emblema dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, devidamente higienizada e organizada.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
O espólio de Abel Gomes Pólvora foi cedido ao Arquivo Municipal de Sesimbra, pela filha Maria Eugénia Monteiro Caldeira Alvim Pólvora Braz, no ano de 2010.
Sistema de organização
O sistema de organização foi a ordenação cronológica e temática dos documentos ao nível das séries e subséries documentais.
Condições de acesso
Encontram-se definidas no regulamento do AMS que prevê algumas restrições tendo em conta o estado de conservação dos documentos. Os pedidos serão analisados caso a caso, de acordo com as normas que regulam os direitos de propriedade do Município de Sesimbra e a legislação sobre direitos de autor e direitos conexos.
Condições de reprodução
Encontram-se definidas no regulamento do AMS que prevê algumas restrições tendo em conta o estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução dos documentos. Os pedidos serão analisados caso a caso, de acordo com as normas que regulam os direitos de propriedade do Município de Sesimbra e a legislação sobre direitos de autor e direitos conexos.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
ARQUIVO MUNICIPAL DE SESIMBRA - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Sesimbra, 2023. Disponível no Sítio Web. Em atualização. Inventário.Guia do Arquivo Municipal de Sesimbra.
Notas de publicação
Referência bibliográficaFonte de informação: Dissertação de mestrado: “As Elites e as Classes Populares em Sesimbra”, 1890-1926, II Volume de Belarmina Maria Sousa Vieira, janeiro de 2002.
Referência bibliográficaFonte de informação: Jornal “O Sesimbrense”, 15 de julho de 2007, pág. 6 e 7.