Aldeia, João Augusto das Dores
Nível
Registo de autoridade
Código
JA
Forma autorizada de nome
Aldeia, João Augusto das Dores
Forma normalizada de nome de acordo com outras regras
João Augusto das Dores Aldeia
Outras formas de nome
João Augusto das Dores Aldeia; João Aldeia
Datas de existência
1952-01-19
História administrativa/biográfica/familiar
João Augusto das Dores Aldeia nasceu em 19 de Janeiro de 1952, filho de Fortunato Evangelista Aldeia, com a profissão de serralheiro mecânico e originário de uma família sesimbrense de pescadores, e de Isabel das Dores Custódio Aldeia, originária de uma família camponesa de Silves.João Augusto das Dores Aldeia fez a instrução primária em Alhos Vedros, onde o pai trabalhava, como mecânico, na indústria corticeira. Aos 11 anos a família regressou a Sesimbra, onde o pai abriu a oficina de serralharia-mecânica João E. Aldeia & Irmão, Ld.ª, na rua Cândido dos Reis, 52 (antiga oficina do António da “Roda”).Na juventude, ingressou na Banda da Sociedade Musical Sesimbrense, onde se manteve até ao início dos anos 1980, como clarinetista. Ingressou, em 1973, na redação do jornal O Sesimbrense, onde integrou o grupo que promoveu a campanha e a proposta (entregue ao Governo em Janeiro de 1974) para criação do Parque Marítimo da Baía de Sesimbra, tendo publicado neste jornal vários artigos e reportagens sobre a comunidade piscatória, sob a supervisão directa de Rafael Alves Monteiro e Orlando Victorino.Foi Director do jornal O Sesimbrense entre Agosto de 2008 e Janeiro de 2013 e ao longo do ano de 2018.Fez o ensino secundário na Escola Emídio Navarro, em Almada (Curso Geral do Comércio), frequentando depois o Instituto Comercial de Lisboa e, a partir de 1972, o Instituto Superior de Economia. Neste Instituto participou ativamente na luta estudantil, ingressando na organização “Estar na Luta”, ideologicamente subordinada ao agrupamento maoista “Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado – MRPP”. Ingressou também na “Comissão de Luta Contra a Repressão – CLCR” e no “Movimento Popular Anti-Colonial” – MPAC”. Todas estas organizações desenvolviam intensa atividade propagandística contra o regime político vigente, através de comunicados, reuniões de alunos e comícios, manifestações de rua, pinturas clandestinas nas paredes, etc.Em consequência desta atividade política, foi preso, em Coimbra, na madrugada do dia 12 de Março de 1974, tendo sido transferido no mesmo dia para a prisão de Caxias, onde foi mantido até ao dia 11 de Abril do mesmo ano.Após a Revolução de Abril de 1974, embora continuando a estudar na Universidade de Lisboa, funda em Sesimbra a Associação Sesimbrense de Cultura Popular, cuja primeira atividade pública foi a “Exposição de Fotografias de Sesimbra”, em Julho/Agosto de 1974. Em Janeiro de 1975 fundou o jornal Povo de Sesimbra (cujo nº 1 teve a designação de Voz de Sesimbra), que dirigiu até ao último exemplar publicado, em Outubro de 1976.Desempenhou funções de economista nas Câmaras Municipais de Setúbal (desde 1979) e de Sesimbra (desde 2004).Foi docente de Teoria Económica e de História Económica e Social, desde 1990 até 2008, no Pólo de Setúbal da Universidade Moderna, na qualidade de Professor Auxiliar Convidado.Foi um dos fundadores do Instituto de Investigação e Inovação de Setúbal (em 1991), e um dos acionistas fundadores da Sociedade de Desenvolvimento Regional de Setúbal – SOSET.Desempenhou as funções de Provedor do Leitor do jornal digital “Setúbal na Rede” entre Julho e Dezembro de 2006, e foi membro da Provedoria do Leitor do mesmo jornal entre Janeiro de 2007 e Fevereiro de 2008.Desde Agosto de 2008 é diretor do jornal O Sesimbrense.
Funções, ocupações e atividades
Diretor do jornal "O Sesimbrense"; Economista; Gestor Público
Estrutura interna/genealogia
Filiação: Fortunato Evangelista Aldeia e Isabel das Dores Custódio Aldeia.
Notas de arquivista
História biográfica cedida por João Aldeia.
Relações com registos de descrição